10 Dicas para Potenciar a sua Presença Online B2B

Quando a ambição é a presença global, então ter um website multilíngue é obrigatório. Uma vantagem importante disto é, desde logo, aumentar consideravelmente a performance nos motores de pesquisa. Ter um url distinto em cada página, textos e  meta tags no próprio idioma, aumenta significativamente o ranking na pesquisa.

As estatísticas mostram que hoje mais de 60% do tráfego é feito por telemóvel. Tornou-se habitual estarmos numa conversa ou lembrarmo-nos de algum assunto e, num gesto quase espontâneo, pesquisarmos no telemóvel informação sobre o tema. É também comum estarmos no telemóvel a navegar em múltiplas redes sociais, do Facebook ao Linkedin e seguirmos ai um link.

Isto implica que se deve ter um cuidado particular em como se acede a menus, submenus e filtros de listagens, ter um backoffice e layouts que tenham em consideração que em desktop se privilegiam imagens horizontais enquanto no mobile se devem privilegiar imagens e vídeos verticais.

É preciso ter um cuidado particular com funcionalidades e animações que no desktop são ativadas, por exemplo, por mouse hover. Como é que se irão ativar em mobile onde há apenas o touch screen?

O mesmo com todas as outras funcionalidades. Um exemplo comum de más práticas é a forma pouco intuitiva como são geridos formulários e processos de download, com os respetivos feedbacks de que a ação foi ou não bem sucedida.

Já falamos da importância de ter múltiplos idiomas para melhorar os resultados nos motores de busca. Mas o SEO (Serch Engine Optimization) é uma matéria que merece por si, não apenas um insight próprio, como livros inteiros e formações. Mas há coisas simples que se devem ter sempre em conta. 

Algumas questões têm a ver com a programação ou, pelo menos, disponibilizar meios no backoffice para a sua edição, como desde logo o url de cada página para cada língua (slug), as metatags e informação sobre as imagens.

O peso da homepage é  também muito crítica, com a Google a castigar fortemente sites que demorem a ser acedidos, sobretudo em telemóvel.

É também de incluir o mapa de XML, ter as tags canónicas e terem meta descrições próprias, evitando que sejam repetidas, são também detalhes a ter em atenção. 

Outras têm a ver com a própria criação de conteúdos, como o cuidado na estruturação das páginas, dos títulos e subtítulos, ter o conteúdo devidamente categorizado e as metatags sempre presentes, sem abusar na sua repetição (não, isso não ajuda necessariamente e pode até ser contraproducente, com o Google a castigar páginas que parecem artificiais no uso e abuso de termos chave).

Um website dirigido a profissionais deve equilibrar a comunicação de um posicionamento diferenciado com o fornecimento de informação rigorosa, fácil de consultar e capaz de esclarecer as dúvidas-chave, contrapondo possíveis objeções por parte de um potencial cliente ou parceiro. Isto implica muitas vezes disponibilizar informação técnica detalhada legível, tanto em desktop como em mobile.

Os clientes profissionais podem assim receber um e-mail com uma password, gerível por backoffice pelo gestor de conteúdos. Podem também existir, no próprio site, vários formulários onde um visitante pede um acesso privilegiado que será depois aprovado. Com este login, o visitante logado pode passar a ver em cada página, informação diferente daquela visível para o público em geral. Pode inclusive ter acesso a áreas inteiras, interditas aos demais, assim como áreas pessoais para editar o seu perfil e aceder ao seu histórico.

Os pedidos de informação podem ser simples, baseados num formulário mas podem também recorrer a um “carrinho” que vai listando o que se pretende, adicionando quantidades, selecionando variantes e, no fim, fazer um pedido de informação incluindo, se necessário, comentários.

Estes pedidos podem ir desde soluções simples em que apenas são recolhidos os itens e quantidades, até implementações mais complexas que podem incluir cálculos de desconto por quantidade e, havendo integração com os sistemas internos, informação sobre stock e previsão de datas de entrega.

Sobretudo na área profissional, os pedidos podem adquirir uma certa complexidade, podendo resultar de uma combinatória de variantes assim como resultarem de processos de decisão sequenciais em que a opção de uma variante restringe a seleção de variantes relacionadas.

O desenvolvimento de interfaces assim como fluxos de navegação com múltiplos passos pode facilitar o processo de decisão, permitindo inclusive a pré-visualização da solução final segundo combinatórias pré-estabelecidas.

Uma das coisas importantes a ter em conta na conceção de um website com o objetivo, não apenas de informar, mas também de angariar leads é semear, de forma inteligente, botões call-to-action ao longo do site.

Sempre que se apresenta um produtos ou uma oportunidade, a existência de uma forma simples e rápida de pedir informação num formulário, acelera os processos e ajuda, internamente, a direcionar o contacto posterior conforme a área do site onde tenha sido feito o pedido de informação.

Isto pode também incluir messengers próprios que permitem um pedido de informação imediato e o diálogo com algum assistente. Estas soluções não requerem necessariamente a existência de um interlocutor permanente, podendo ter respostas automáticas indicando horários de expediente e pedindo um contacto para que se possa responder logo que possível.

Também a integração com softwares online de marcação de chamada ou videoconferência, como o Calendly, pode acelerar os processos de decisão. Estas soluções são bastante simples, necessitando apenas de disponibilizar slots fixas, o que transmite a sensação de uma equipa ocupada, mas sempre disponível para arranjar tempo para apoiar os seus clientes.

As campanhas de Google Ads e noutras redes sociais são mais eficazes quando a landing page é pensada de acordo com a proposta de valor concreta ou os termos que estão a ser propostos.

É pouco eficaz angariar visitas para a homepage que é, necessariamente, generalista. Neste sentido, o website pode permitir a criação de campanhas específicas, sem necessitar da intervenção de programadores para cada versão.

Estas páginas devem apresentar a proposta concreta que está a ser tratada na campanha e incluir logo um call-to-action, incluindo formulários com pedidos de informação que, só depois de revistos pelo gestor de conteúdos, permitem o download de catálogos. Podem também permitir o download de whitepapers ou despoletar um contacto.

Estas páginas podem inclusive ter duas ou mais versões alternativas para a mesma campanha (testes A/B), de forma a permitir medir quais as que resultam melhor e fazer as alterações que parecem mais eficazes. 

Uma adequada integração com o Google Tag Manager, o Google Ads e o Google Analytics permitem depois fazer a monitorização dos resultados, acelerando a curva de aprendizagem, e desenvolver campanhas de retargeting, aumentando a eficácia do investimento.

O site pode ser também o local para alojar um stand virtual 3D que permite uma presença diferenciada na internet. Muitas feiras internacionais oferecem por vezes, como extra, a modelação destes stands, permitindo a inclusão de produtos e acesso a informação contextualizada. Esta modelação pode sempre ser feita com empresas especializadas, o que inclui já a modelação para o metaverso.

A modelação 3D assim como soluções de realidade aumentada podem ser bastante atrativas, sobretudo em indústrias em que a visualização do produto em 3D, em vários ângulos e, inclusive, percorrendo trajetos, cria uma experiência diferenciada e cativante, desde que implementada devidamente.

O website pode também servir como base para desenvolvimento de soluções adaptadas para touch screen para presença numa feira. Existem hoje muitas soluções para alugar com ecrãs de várias dimensões e que podem aumentar significativamente o número de contactos úteis numa feira assim como apoiar a apresentação pelos comerciais. Utilizando a informação já inserida no backoffice, é possível ter, com relativa facilidade, versões adaptadas ao ecrã tipo televisão ou mupi e que, só por si, são uma atração para além de serem úteis.

Outra solução simples e eficaz é utilizar o site para ter cartões digitais, que são facilmente partilhados num link, contendo contactos, links para as redes sociais e uma forma fácil de fazer o download de um cartão vcf que pode ser guardado imediatamente no telemóvel ou no programa de email.

Conclusão

Estas são apenas algumas dicas do que deve e pode ser tido em conta quando se desenvolve um website destinado a profissionais e com a intenção de potenciar a internacionalização, otimizando os resultados nos motores de pesquisa, potenciando a angariação de leads e o apoio à relação com os clientes.

Se este tema é do seu interesse com certeza gostará de conhecer melhor os Programas de Apoio existentes que podem financiar até 50% não apenas a criação do seu site como também as campanhas de add words e redes sociais. Não deixe de espreitar o nosso insight com a informação mais importante.